segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Galo Carijó bicou o Lobo

No ano de 2003, Grêmio Recreativo Ipiranga, Galo Carijó, montou um time inesquecível. Um time de estrelas, um Timaço. Jogavam por música. Dizia a tradição futebolística, que jogadores técnicos, gabaritados e de nomes não jogavam como time. O começo meio desconfiado, que aos poucos se mudavam a tradição popular. Num esquema ofensivo que o Galo fez história. (Da esquerda para direita: Tigrão, Aranha, Pelé, Luciano, Hercules, Adélio, Leandro Dandinho, Huguinho, Haender, Julio e Alcione)
Na montagem do time se fez necessário reajustar alguns jogadores em posições fora do habitual. Meio campistas ofensivos transformando em meio campo de contensão, atacantes natos, virar alas ofensivos. Assim, aquele timaço desmanchava retrancas, surravam times considerados favoritos. Mas uma dúvida ficava impregnada nas cabeças dos torcedores nos alambrados: Quero ver se esse time na final? É um bando de perdedores e refugos. Chega à grande final do amador, o Galo novamente cantando na final, contra um time novo no cenário de Uberlândia. O primeiro jogo travou um grande duelo, digno de gigantes, o novato já deixando a carta de visita, que em breve seria Grande, vence a primeira final. Mas, como é práxis dos jovens, comemoram antes, agendaram festas e faíxas. Esse ato seria o fim. Terça-feira os líderes do Galo, reuniram na Avenida Rondom, num decreto impôs uma escalação, suicídio pra muitos, mas para os atletas a redenção. Domingo, dia do último jogo da final, os jogadores chegam às 8 da manhã, sendo que o jogo seria as 10h00min horas. Trancou-se no vestiário, com um decreto, ninguém poderia entrar a não ser jogadores, mais ninguém. Assim, se fez a ordem. Entramos para o campo, mordidos, e os jogadores que estaríam no banco com as camisas titulares. Todo mundo aquecendo. Mas, quando o arbítro organizava, e se preparava para iniciar o jogo, a surpresa! Na ala direita, um hiper veloz ponta direita, na ala esquerda um habilidoso ponta esquerda, no meio apenas um carregador de piano, e no ataque dois centroavantes matadores impiedosos, no lado do carregador de piano, que também regia a orquestra, juntamente com os dois Mestres pianistas, que tocavam as notas do titulo. Um jogo memorável que foi decidido no final, com um lance que jamais o perdedor aceitou, e que toda comunidade do amadore não esquece, numa falha a bola sobrou para o Furacão, este num toque sem piedade, como a força de um tufão, decretou o final do jogo e começo de uma virada histórica. O Galo Campeão! Por Professor Júlio César - Homem dos Números

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