quinta-feira, 1 de abril de 2010

Mais uma vez. Oh! Uberlândia Esporte Clube...

Quanto mais tento entender o Futebol, vejo que não sei quase nada, e que estou longe de chegar um patamar aceitável. Reconhecer este sentimento é equiparado a um grão de areia numa praia. Mexo, remexo, busco, lembro e relembro e não consigo chegar á uma resposta: O que acontece com a Uberlândia Esporte? Um clube de uma cidade de destaque - no Brasil e que caminha para uma grande Metrópole. Enfim, não consigo responder a pergunta. Que Maré de Fracasso! Ao final da Taça Minas, comunguei com a saída do Wellington Fajardo, onde tinha consciência que o Clube necessitava de um técnico de nível de série B. Esta posição era pelo fato de acreditar e de ouvir nas rodas de discussões que a torcida pagaria a folha e que o Clube prometia um time de qualidade. Agora deixando bem ciente que também erramos e reconhecemos as opiniões más colocadas, devemos abordar á trajetória frustrante e inaceitável no Mineiro de 2010. O erro começou na escolha de uma Comissão que trabalhou em 4 Clubes num período de 12 meses, 4 meses em cada. Um Técnico de boa oratória e conversa mansa, que aproveitou da cidade hospitaleira e de um povo humilde levando-nos com a lábia o seu fraco conhecimento do Futebol. Farei uma síntese do que acredito. A cidade é um Pólo Universitário, temos os melhores Fisiologistas, Preparadores Físicos, vários treinadores de Goleiros Comissão Técnica, entre outros. Pois bem, Precisamos contratar de fora, estranhos e sem conhecimento da nossa realidade e sem amor. O grande Pedagogo Paulo Freire partia da realidade do povo para sua alfabetização. “Sangue de Casa não faz milagre “, precisaríamos contratar um Gerente de Futebol mudo, surdo e invisível? Porque não valorizar o que temos aqui. Porque não valorizar o Zecão ou é melhor desfazer dos serviços prestados por ele? Como se contrata jogadores lesionados? Numa empresa no ato admissional fazemos várias avaliações, como foi estas avaliações? A organização de uma grande Empresa é composta de vários setores. O sucesso desta empresa é dividido com seus diretores e colaboradores para tal. Por que a centralização em uma única pessoa? Dentro desta pergunta vem outra: Em uma cirurgia qualquer, poderia um açougueiro operar? Acredito que cada um no seu lugar. No futebol não perdoa profissionais sem conhecimento no comando. O universo de erros vêm sempre acompanhando este Clube, mas pelo fato de não ter profissionais capacitados no setor. Portanto, quero finalizar esta primeira parte. Nos próximos dias continuarei com artigos que abordam a Administração Geral e entrarei no quesito técnico e físico, como também na insistência em alguns atletas. Até breve.

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